Rodrigo Phavanello já morte marcada em 'Ribeirão do Tempo'Foto: TV Press
A última coisa que Rodrigo Phavanello quer é ficar parado. Por isso mesmo o ator não se cansa de valorizar suas cenas como o aventureiro Sílvio em Ribeirão do Tempo, da Record. Phavanello estava longe da TV desde que encerrouSete Pecados, folhetim de Walcyr Carrasco exibido pela Globo em 2007. E não se arrepende de ter rescindido o contrato na antiga emissora para apostar em novas oportunidades. Reconhece até que já colheu alguns frutos da difícil decisão que tomou no ano passado. Incluindo sua escalação para um papel estratégico na trama de Marcílio Moraes. "Ao longo dos capítulos, algumas mortes misteriosas acontecem e meu personagem está diretamente ligado a elas, já que ele é um dos que morrem", adiantou.
Na história, Sílvio é o piloto de aviões da empresa de esportes radicais do mocinho Tito, interpretado por Ângelo Paes Leme, e casado com Ellen, papel de Aline Borges. A morte do personagem já é dada como certa na história, mas Rodrigo não sabe exatamente quando ocorrerá. Só tem certeza de que não será por agora. "Ainda não veio nada escrito nos roteiros", justificou ele, que fez um pedido especial ao autor quando o encontrou pela primeira vez. "Eu disse que gostaria de gravar por mais tempo. Pedi que não matasse logo o Sílvio", analisou.
Para encarnar um piloto de aviões, Rodrigo participou de um curso em uma escola de aviação carioca. Lá, ganhou alguns conhecimentos de mecânica de aeronaves e equipamentos usados em saltos de paraquedas. Na trama, Sílvio pilota o avião de onde os paraquedistas saltam. Mas, disposto a vivenciar bem a rotina desses profissionais, o ator não se contentou com as aulas e preferiu se arriscar um pouco mais. "Quis saltar também. Mas isso foi à parte, sem a responsabilidade da Record. Foi por minha conta e risco", brincou, rindo.
Rodrigo garante que a decisão de deixar a Globo também foi tomada de maneira consciente. E, jura, amigável. Sua principal motivação foi o fato de, pelo contrato longo, ficar amarrado na hora de tentar se dedicar a projetos fora da empresa. E isso mesmo em épocas em que não estava escalado para nenhuma produção. "Fui muito feliz lá, mas acho que é bacana poder experimentar coisas novas. Agora quero me dedicar mais ao teatro, ao cinema e à música. Tenho um projeto musical para começar a colocar em prática ainda neste segundo semestre", afirmou. O ator frisa também que as conversas com a Record só começaram depois que seu vínculo com a Globo já estava sendo desfeito. "Como saiu na imprensa, me procuraram. Sabiam o que estava me fazendo querer sair de lá e fizeram uma proposta que não dava para recusar", entregou, dando a entender que foi negociada sua liberdade para atuar como ator e músico em projetos externos.
Além da novela, Rodrigo se dedica agora também às aulas de canto. E deixa clara sua vontade de voltar mesmo ao campo musical. Ex-integrante da banda jovem Dominó, o ator prefere não adiantar nada sobre seus planos nesta área. "Sei que posso tentar conciliar as duas profissões. Só não dá certo quando você não faz com verdade. E a maturidade também ajuda um pouco", filosofou ele, aos 33 anos. Pelo visto, Rodrigo não está mesmo disposto a largar uma carreira pela outra. E, pelo seu discurso, é possível até arriscar que seu desejo é se aventurar em outras áreas. "Quero explorar todas as possibilidades que eu puder. Adoro o que eu faço. Como ator, sinto que meu trabalho é esperar a hora de gravar, porque na hora de atuar mesmo, eu só me divirto", exagerou.
Ribeirão do Tempo - Record - Segunda a sexta, às 22h.
No mesmo time
Rodrigo experimentou a fama aos 20 anos, quando integrou o grupo musical Dominó. A paixão pelas Artes Cênicas até já tinho sido despertada antes, aos 14, quando começou a fazer teatro amador em Campinas, cidade onde nasceu. Mas a carreira de ator começou a decolar mesmo depois que foi convidado para uma participação no Sítio do Picapau Amarelo, em 2004, na Globo. Depois disso, já no ano seguinte, conquistou um papel de destaque em Alma Gêmea, interpretando o romântico Roberval, papel que lhe trouxe respeito na emissora. "É difícil começar uma carreira, mas é pior quando você já tem outra traçada. Não é sempre que confiam na gente", lamentou.
Rodrigo experimentou a fama aos 20 anos, quando integrou o grupo musical Dominó. A paixão pelas Artes Cênicas até já tinho sido despertada antes, aos 14, quando começou a fazer teatro amador em Campinas, cidade onde nasceu. Mas a carreira de ator começou a decolar mesmo depois que foi convidado para uma participação no Sítio do Picapau Amarelo, em 2004, na Globo. Depois disso, já no ano seguinte, conquistou um papel de destaque em Alma Gêmea, interpretando o romântico Roberval, papel que lhe trouxe respeito na emissora. "É difícil começar uma carreira, mas é pior quando você já tem outra traçada. Não é sempre que confiam na gente", lamentou.
A partir daí, Rodrigo marcou presença em todos os projetos que tinham Walcyr Carrasco na ficha técnica. O ator entrou, como dizem no jargão artístico, na panelinha. Algo que garantiu boas oportunidades nos folhetins, mas acabou por limitar suas aparições na TV. Quando não estava no ar, ficava reservado para algum trabalho que já estava em andamento. Foi assim em O Profeta, escrito por Duca Rachid e Thelma Guedes, com supervisão de Carrasco, e em Sete Pecados. "É bom diversificar as parcerias. Mas isso é algo que acontece em qualquer lugar. Foram esses papéis que me tornaram conhecido do público como ator de novelas", amenizou.
Instantâneas
# Rodrigo Phavanello gravou dois discos com o grupo Dominó. O primeiro, Comvido!, em 1997. Já o segundo,Give Me Love, foi lançado em 1999.
# O sobrenome de Rodrigo não tem "h". A letra foi adicionada por questões relativas à numerologia.
# Rodrigo posou nu duas vezes na publicação gay G Magazine, em 1999 e 2001. Chegou a ser eleito o "Homem do Milênio" pela revista.
# Phavanello está no elenco do filme Quando a Primavera Chegar
# Rodrigo Phavanello gravou dois discos com o grupo Dominó. O primeiro, Comvido!, em 1997. Já o segundo,Give Me Love, foi lançado em 1999.
# O sobrenome de Rodrigo não tem "h". A letra foi adicionada por questões relativas à numerologia.
# Rodrigo posou nu duas vezes na publicação gay G Magazine, em 1999 e 2001. Chegou a ser eleito o "Homem do Milênio" pela revista.
# Phavanello está no elenco do filme Quando a Primavera Chegar
Matéria do Terra
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